"A direção-geral tem 18 meses para implementar um plano de reestruturação da empresa e o ideal era que encurtasse os prazos para essa operação", afirmou Carlos Mesquita, em declarações aos jornalistas hoje em Maputo.

Os novos gestores da LAM devem delinear um plano que torne a gestão da transportadora mais eficiente, acrescentou.

Carlos Mesquita adiantou que a indicação no mês passado de um diretor-geral, coadjuvado por directores de área, implica a eliminação do conselho de administração e da comissão executiva e o regresso a um modelo de gestão usado há 20 anos.

"A função do conselho de administração passa, essencialmente, a ser exercida pelos acionistas", afirmou.

O Governo moçambicano, através do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), dissolveu em julho o conselho de administração da LAM, indicando para o seu lugar uma direção-geral.

A dissolução do conselho de administração foi deliberada em assembleia-geral extraordinária convocada para analisar a situação da LAM, numa altura em que a transportadora enfrenta graves problemas financeiros.

A transportadora é detida, maioritariamente, pelo Estado, e pelos gestores, técnicos e trabalhadores.

A companhia de bandeira moçambicana foi obrigada em várias ocasiões a cancelar voos por falta de combustível, devido ao corte de abastecimento por parte dos fornecedores, devido à falta de pagamento.

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